Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma cousa oculta em cada cousa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa.

Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as cousas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada.
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação.



Alberto Caeiro

2 comentarios:

  1. : )

    cómo extrañaba tus ojitos

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  2. Y me nació uno nuevo allá en el sur....

    Me regalaron la poesía completa de Alberto Caeiro y en portugués.


    Un lujo!

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